Você já ouviu falar sobre as terapias comportamentais contextuais ou terapias comportamentais de 3ª geração?
Essas terapias atualmente têm sido bastante aplicadas devido a sua efetividade em relação aos resultados obtidos. São terapias baseadas em evidências, ou seja, existem muitas pesquisas que avaliam e comprovam sua eficácia.
Sua aplicação consiste na avaliação do contexto em que a pessoa está inserida e na forma com que ela se relaciona com este ambiente. As estratégias adotadas diferem da terapia comportamental tradicional principalmente porque são experienciais, ou seja, utilizam-se de técnicas que fazem com que o indivíduo entre em contato com seus sentimentos e emoções no “Aqui-Agora”, como por exemplo através da utilização de Mindfulness.
As terapias comportamentais contextuais tem como princípio a aprendizagem de novas habilidades e novas maneiras de agir para lidar com o sofrimento, ao invés de focar na eliminação de problemas ou sintomas.
Além disso utilizam-se da relação terapêutica como meio para promoção de mudanças comportamentais.
Entre as terapias comportamentais contextuais estão a FAP (Psicoterapia Analítica-Funcional), a ACT (Terapia de aceitação e compromisso) e a DBT (Terapia comportamental dialética).
Cada uma delas possui suas particularidades, mas todas trabalham com os pilares da aceitação e mudança.
Psicóloga Fernanda Nogueira Gôngora – CRP 12/08900.